Caso Junko Furuta: Assassinada e concretada de forma brutal

Este é o caso do assassinato brutal de uma garota japonesa que chocou o Japão e o mundo, seu nome é Junko Furuta. A crueldade dos criminosos é inexplicável, alertando que este artigo lançará alguma luz sobre as atrocidades a que foram submetidos.

Tome cuidado. Se você se incomoda com assuntos sexuais ou violentos, ou se tem menos de 18 anos, é melhor parar por aqui. Caso contrário, continue lendo nosso artigo.

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O caso de Junko Furuta foi um dos mais brutais crimes cometidos no Japão. A tragédia ocorreu entre novembro de 1988 e janeiro de 1989, quando Junko Furuta, uma adolescente de 17 anos que tinha acabado de completar a escola secundária, foi sequestrada por quatro jovens que a torturaram por 44 dias, antes de matá-la.

O sequestro de Junko Furuta começou quando ela foi passear com seus amigos em uma ruazinha próxima de sua casa. Dois dos sequestradores, Hiroshi Miyano e Jo Ogura, aproximaram-se dela e tentaram iniciar uma conversa.

Junko Furuta: 44 dias no inferno

Quando Junko tentou fugir, os rapazes a perseguiram e, após alguns minutos, conseguiram capturá-la. Uma vez capturada, Junko foi levada para a casa de um dos sequestradores, Jō Ogura, onde foi mantida em cativeiro durante os 44 dias de tortura.

Durante este período, Junko foi forçada a passar por vários tipos de torturas brutais, tais como espancamentos, queimaduras, tortura com alicates, imersão em água quente, e outras atrocidades. Além disto, Junko foi vítima de abuso sexual por parte dos sequestradores, que a violaram repetidamente durante os 44 dias de tortura.

Em alguns momentos, os sequestradores a obrigavam a assistir enquanto eles torturavam seus amigos, que também estavam presos na casa. No final dos 44 dias de tortura, os sequestradores mataram Junko e enterraram o seu corpo em um local desconhecido.

Após o caso ser divulgado pela mídia, os quatro sequestradores foram presos e condenados a longas penas de prisão. Embora a tragédia de Junko Furuta já tenha acontecido há mais de três décadas, ela ainda é lembrada como um dos mais brutais crimes já cometidos no Japão.

O caso serviu como um alerta para as autoridades sobre as consequências do abuso e do descuido com os direitos humanos. Além disso, tornou-se uma referência para o movimento feminista, pois destacou a necessidade de serem dadas mais oportunidades para as mulheres e de serem criados mecanismos de proteção para elas.

Criminosos do caso Junko Furuta

Confira a lista abaixo dos criminosos do caso Junko Furuta, acidente brutal onde a jovem foi assassinada e concretada de forma brutal:

  • Hiroshi Miyano – Principal culpado. Que posteriormente ao crime, mudou o nome para Hiroshi Yokoyama
  • Jō Ogura – Mudou seu nome para Jō Kamisaku
  • Shinji Minato
  • Yasushi Watanabe
  • Tetsuo Nakamura
  • Kōichi Ihara

As consequências de Hiroshi

Hiroshi Miyano foi condenado a apenas 20 anos de prisão na prisão juvenil, Shinji Minato foi condenado a 5 a 9 anos e Kamisaku foi condenado a 8 anos. Em outros casos, os meninos teriam sido condenados à prisão perpétua ou à pena de morte, razão pela qual acredita-se que bandidos estejam envolvidos na época.

A prisão e julgamento do caso Junko Furuta

Junko Furuta

Neste caso brutal, os quatro assassinos envolvidos no crime foram presos e julgados como adultos. Como eram menores de idade, o tribunal manteve seus nomes em segredo (conforme exigido pela lei japonesa); no entanto, a revista semanal Bunharu divulgou seus nomes verdadeiros, argumentando que “monstros não precisam de direitos humanos”.

Diante da grande repercussão criminal, o verdadeiro nome, história e detalhes da vida pessoal de Junko foram amplamente divulgados na mídia da época.Os quatro meninos se declararam culpados de “morte após agressão física”, mas não de assassinato.

Por seu envolvimento no crime, Kamisaku foi julgado como vice-líder e cumpriu oito anos em uma prisão juvenil antes de ser libertado em agosto de 1999. Em julho de 2004 por exemplo, ele foi preso por agredir um conhecido que ele acreditava estar tentando “roubar” sua namorada e teria se aproveitado do fato de estar envolvido no assassinato para fazê-lo.

O assassino foi condenado a sete anos de prisão.

A condenação só veio em 1990

Em julho de 1990, o mandante do caso foi condenado a 17 anos de prisão em primeira instância. O tribunal condenou um dos cúmplices a seis anos de prisão, outro a quatro anos e outro a 10 anos.

O líder e os dois primeiros dos três cúmplices apelaram para a redução das penas, mas o julgamento seguinte impôs penas mais pesadas a todos eles. De acordo com o juiz principal do tribunal, Ryūji Yanase, o tribunal o fez devido à natureza do crime, seu impacto na família da vítima e o impacto do crime na sociedade.

O cabecilha foi condenado a 20 anos de prisão, abaixo da pena máxima de prisão perpétua, que foi aumentada para nove e sete anos para os dois cúmplices em recurso. A família de um dos meninos vendeu a casa em que ele morava por cerca de 50 milhões de ienes e pagou a quantia como indenização à família de Junko.

Junko Furuta foi concretada de forma brutal

Assassinada e concretada de forma brutal

Um dia, depois de ser queimada, espancada e estuprada, seu corpo não aguentou mais. Após a prisão, os meninos disseram que não esperavam que ela morresse. Porque eles acreditavam que ela estava fingindo sua dor.

No dia seguinte, a quadrilha colocou o corpo da menina em um balde de 55 litros e o derramou com cimento. O barril não foi encontrado até 29 de março de 1989.

O motivo do crime de Junko Furuta

De acordo com alguns relatos chocantes da mídia, Miyano, então com 18 anos, foi o culpado, furioso por ela ter se recusado a sair com ele. Com exceção de Junko Furuta, ninguém na escola, nem mesmo seus pais, ousava fazer de Miyano um inimigo, pelo fato de ele ser uma pessoa de temperamento explosivo e por causa de sua relação com a yakuza japonesa.

A partir desse episódio é fácil imaginar o destino de uma garota que ousou rejeitar um membro de uma gangue. Ele não suportava esse tipo de humilhação, não importava o preço, ele queria vingança.

No entanto, esta versão não se sustenta. Isso está claramente refletido no julgamento do réu. Junko Furuta foi escolhida aleatoriamente, ela estava no lugar errado na hora errada.

Ao contrário de outros casos em que o criminoso estuprou a menina e depois a soltou, infelizmente aconteceu o contrário no caso de Junko Furuta.

A repercussão na mídia o caso Junko Furuta

O caso chamou a atenção internacional para a condenação e reabilitação de delinquentes juvenis, especialmente quando os meninos são punidos como adultos, e causou ampla controvérsia. Contudo, há pelo menos dois livros em japonês sobre o caso.

Um mangá de 2004 criado por Seiji Fujii e ilustrado por Yoji Kamata, narrando crimes. Em 1995, o diretor Katsuya Matsumura fez um filme de exploração sobre o incidente. Yuma Kitagawa (membro da banda Yuzu) faz o papel do principal criminoso do filme.

Outro filme, Aka Cement Schoolgirl, dirigido por Hiromu Nakamura, foi feito em 2004 baseado em um dos livros sobre o caso. Em 2006, o grupo visual kei/rock japonês the Gazette lançou uma música chamada “Taion” (Body Temperature) de seu álbum NIL; a música é uma homenagem a Junko.

Os “As Verdadeiras Histórias Modernas do Bizarro” de Waita Uziga incluem: “Estudante Dentro do Concreto”, baseado no assassinato de Junko Furuta.

Alguns mitos e verdades sobre o caso de Junko Furuta

Mitos Verdades
Junko Furuta foi sequestrada por amigos. Junko foi sequestrada por quatro jovens que ela não conhecia.
Os sequestradores eram membros da yakuza. Não há evidências concretas de que os sequestradores eram membros da yakuza.
Os sequestradores mataram Junko por vingança depois que ela o rejeitou. A motivação exata para o crime não é clara, mas não há evidências de que tenha sido por causa de uma rejeição amorosa.
Os sequestradores foram condenados a longas penas de prisão. Hiroshi Miyano (Hiroshi Yokoyama) foi condenado a 20 anos, Jo Kamisaku (Jō Ogura) cumpriu 8 anos, Shinji Minato foi condenado a 5-9 anos, e Yasushi Watanabe e Tetsuo Nakamura receberam penas menores.
Junko foi mantida em cativeiro por 44 dias. Junko foi mantida em cativeiro por cerca de 40 dias, antes de ser morta pelos sequestradores.
Os sequestradores enterraram o corpo de Junko em um local desconhecido. O corpo de Junko foi concretado em um barril de cimento, que foi encontrado posteriormente pelas autoridades.
O caso de Junko Furuta destacou a necessidade de proteção para as mulheres e de mais oportunidades para elas. O caso atraiu atenção para a necessidade de proteção dos direitos humanos e justiça para as vítimas de crimes violentos.
O caso de Junko Furuta é amplamente conhecido no Japão e no mundo. O caso é relativamente conhecido no Japão, mas pode não ter recebido tanta atenção internacionalmente.

É importante observar que o caso de Junko Furuta envolveu uma violência extrema e detalhes perturbadores. É necessário abordar o assunto com sensibilidade e respeito pelas vítimas e suas famílias.

Quem foi Junko Furuta?

Junko Furuta era uma adolescente japonesa de 17 anos que foi sequestrada, torturada e brutalmente assassinada em 1988.

Como Junko foi sequestrada?

Junko foi sequestrada quando estava voltando para casa com seus amigos. Ela foi abordada por dois dos sequestradores, Hiroshi Miyano e Jō Ogura, que a capturaram à força.

Quanto tempo durou o sequestro e tortura de Junko?

Junko foi mantida em cativeiro e torturada por 44 dias antes de ser assassinada pelos sequestradores.

Quais foram as torturas que Junko sofreu?

Junko foi submetida a uma série de torturas brutais, incluindo espancamentos, queimaduras, tortura com alicates, imersão em água quente e abuso sexual.

O que aconteceu com os sequestradores após o crime?

Os quatro sequestradores foram presos e condenados. Hiroshi Miyano foi condenado a 20 anos de prisão, Jō Kamisaku a 8 anos, Shinji Minato a 5 a 9 anos, e Yasushi Watanabe a 4 a 7 anos.

Por que as penas dos sequestradores foram consideradas leves?

As penas dos sequestradores foram consideradas leves em comparação com a gravidade do crime devido à idade dos criminosos na época do ocorrido e às leis japonesas da época.

O caso de Junko Furuta trouxe mudanças na legislação japonesa?

O caso de Junko Furuta destacou a necessidade de reavaliar as leis e o tratamento de crimes graves cometidos por menores de idade no Japão, levando a reformas no sistema legal e penitenciário.

Como o caso de Junko Furuta impactou a sociedade?

O caso de Junko Furuta chocou a sociedade japonesa e atraiu atenção internacional para a violência e crueldade do crime. Ele destacou questões relacionadas aos direitos humanos, abuso e proteção das mulheres.

O caso de Junko Furuta inspirou obras de mídia?

Sim, o caso de Junko Furuta inspirou um mangá, filmes e até mesmo uma música em homenagem a ela. Essas obras foram criadas para narrar e explorar os eventos trágicos que ocorreram.

Conclusão

O caso de Junko Furuta é uma das tragédias mais brutais e chocantes que ocorreram no Japão. A adolescente de 17 anos foi sequestrada por quatro jovens, que a torturaram e abusaram dela durante 44 dias antes de finalmente tirar sua vida.

Os atos de violência e crueldade aos quais Junko foi submetida são inimagináveis e deixaram uma marca indelével na história. O caso despertou um alerta sobre a importância da proteção dos direitos humanos e serviu como uma referência para o movimento feminista, destacando a necessidade de proporcionar mais oportunidades e segurança para as mulheres.

Embora tenham sido condenados, as penas impostas aos criminosos levantaram questões sobre o sistema de justiça juvenil. Junko Furuta será sempre lembrada como uma vítima inocente e sua história é um lembrete doloroso da crueldade que pode existir na sociedade.

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